
Bom dia, fico contente por ver que já conseguimos recrutar mais uns quantos seguidores, o capitão Mário, o artista André, a bracarense Marta e a Sara do panças sejam bem-vindos :)
Já o senhor da feira popular dizia: "[...] mais uma volta, mais uma viagem [...]" e é verdade, desta vez fomos passar o fim-de-semana à Ilha de Inhaca. Este pedaço de céu perdido no mar, situa-se a cerca de 40km frente à baía de Maputo e o facto
de termos uma colega a estagiar no Hotel Pestana
Resort de Inhaca, foi a desculpa perfeita para a dita aventura de dois dias. Para quem vai da metrópole até à ilha, existem duas opções: um ferry que demora cerca de 2horas a fazer o percurso por 20USD ou um avião por 30USD e que faz o mesmo em 12minutos. Perante a diferença de preço, optámos por estar às 7h no aeroporto prontos em
barcar... e sim, passado um quarto de hora e com muita água na boca de algumas ima
gens aéreas do que nos esperava, estávamos finalmente no minúsculo aeroporto de Inhaca, já com a nossa querida Maggy Horiuchi à espera!
À medida que nos afastamos do aeroporto, começa-se a perceber que ilha em si é praticamente deserta, fruto da g
rande protecção proporcionada pel
a existência de 3grandes reservas naturais. As excepções de relevo são o Pestana Resort e o Inhaca Azul Resort, que oferecem soluções mais ocidentalizadas aos turistas que procuram o seu momento de descanso mas, fora isso, começam a nascer alguns agrupamentos de barracas espalhados pelo território onde os "backpacke
rs" podem passar uma noite em maior contacto com a natureza e sem os lux
os habituais dos hoteis... eu e mais três C13's ficámos num desses locais chamado Manico Camp. Muito tranquilo, sem betão à vista nem ar condicionado, apenas com cabanas de palha, casa-de-banho comum e uma ventoínha em cada quarto duplo. Longe dos luxos do hotel, descalcei os chinelos e senti-me como peixe na água. Arrumadas as malas, fomos até à ao hotel ter com o resto dos contactos que já estavam com a Maggy a programar o des
enrolar surpreendente do dia de Sábado. Antes de dizer-mos um "ai", já os guardas do terri
tório nos estavam a pedir o pagamento da famosa "taxa de visitante" que cada estrangeiro tem de desembolsar para pisar em Inhaca, um procedimento pouco racional, pelo menos na minha opinião, visto se tratar de uma economia local com ainda muita dependência do turismo e que não beneficia nada com
estes exemplos de trocos extorquidos à força, quando uma eventual solução passaria p
ela realização de actividades bem organizadas onde os turistas possam deixar o seu dinheiro, saindo com a sensação de ter sido bem empregue e com vontade de regressar.

E
Já na ilha em si, montámos o arraial fornecido pelo hotel para termos alguma sombra e enquanto uns foram explorar o território em redor, outros optaram por bater uma sesta debaixo dos chapéus de Sol para recuperar da noite anterior. Quando regressámos do passeio, encontrámos o nosso guitarrista de serviço completamente ferrado num sono profundo,
Depois de alguns banhos no Indico, o barco já estava à nossa espera e era hora de regr
Chegados à praia deserta, fomos logo abordados por guardas para pagamento de mais uma absurda
No final do dia ainda assistimos ao por-do-sol extraordinário que se espelha sobre a água e cujas cores se dividem numa imagem tão única à qual a minha pobre Nikkon 8mgpx não faz justiça!
À noite, desterra
No Domingo, passámos o dia na piscina do Hotel Pestana de graça com a ajuda da nossa infiltrada Maggy, à hora de almoço no Restaurante Lucas ainda vimos passar uma multidão com c
Espero que tenham gostado desta viagem, eu adorei, apesar de ser um dos sítios mais caros que visitei desde que cá estou, vale a pena! Se vierem cá, por favor convidem-me ok? :)
Beijos&Abraços
Nuno